Pirulito de Pimenta

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domingo, 30 de janeiro de 2011

Visitando: Utrecht

Ainda em janeiro visitamos Utrecht, uma cidade localizada no centro da Holanda. É uma das maiores cidades do país. Não caminhamos tanto pela cidade quanto gostaríamos, porque estava um belo dia nublado / chuvoso e a temperatura não estava lá muito agradável.
 
O dia estava chuvoso / nublado
Ao sair da estação de trem, visitamos o centro da cidade e notamos que os canais em Utrecht são ligeiramente diferentes dos que já visitamos em outras cidades da Holanda: aqui os canais são bem mais baixos que o nível da rua (ou a rua é bem mais elevada que os canais).

Canais num nível menos elevado que o nível das casas

Pra conseguir ter acesso aos canais é preciso utilizar as escadas localizadas nas laterais das pontes. Eu não sei exatamente explicar o porquê histórico das diferenças dos canais, mas acho que com isso o risco de inundação é bem menor e barcos um pouco maiores também conseguem passar por baixo dos canais.
Os vitrais da igreja

A torre de Utrecht

Claro que visitamos Museus! O primeiro foi o Museu dos Relógios, ou Speelklok Museum, que não tem apenas relógios, mas também brinquedos para crianças e adultos e aparelhos que funcionam com o mesmo mecanismo dos relógios.



Brinquedo no estilo "Caixinha de música", que emite sons através de um pente metálico

Alguns exemplos desses brinquedos são as caixinhas de música, os coelhinhos que se escondem, o equilibrista e os órgãos de rua. Eu nunca tinha visto um órgão de rua a não ser nos filmes, mas aqui na Holanda e na Europa em geral eles são muito comuns.


Famoso órgão de rua que pertenceu à uma família de Amsterdã, participou de várias exposições e até Michael jackson e Madonna já se encantaram com ele.

Os órgãos de rua são carros de tamanho médio (mas às vezes gigantescos) com bonecos na decoração e pinturas coloridas e alegres que tocam música nas ruas. Nos órgãos menores, uma pessoa fica atrás do órgão girando uma manivela e o aparelho lê um cartãozinho com furos, que vai passando por um rolo e emitindo os sons correspondentes à posição dos furos no cartão.



Órgão de rua tamanho médio

Geralmente nas ruas outra pessoa fica com uma canequinha, pedindo algumas moedas aos transeuntes. Eu fiquei encantada da primeira vez que vi... a música é tão bacana que dá pra ouvir de longe e os órgãos não se limitam à tocar músicas antigas, alguns têm no repertório músicas bem conhecidas , como All you need is love, dos Beattles.


Esse órgão é gigantesco (veja o tamanho da criança sentada do lado esquerdo) e tinha até James Brown no repertório...

Havia também uma exposição temporária chamada SingSong, com relógios chineses antiquíssimos e raros, muito interessante. Vários formatos de relógios chamavam a atenção. O interessante era ficar procurando onde estáva o relógio nos objetos ornados a ouro e pedras preciosas.


Relógios raros

Às vezes o relógio era tão pequeno quando comparado com o tamanho do objeto que quase não dava pra encontrá-lo. Obviamente apenas pessoas muito ricas tinham relógios como esses.

Um outro Museu, que na verdade é um mini-museu, que visitamos foi o Museu da Arte Aborígene. Havia uma exposição dos artistas CoBrA (uma sigla para Copenhagen, Bruxelas e Amsterdã) com um tipo de arte bemn espontânea e despretenciosa, livre de idéias pré-concebidas.

Arte aborígene

O terceiro e último Museu do dia foi o Centraal Museum, com exposições sobre o estilo de Arquitetura "De Stijl" . Pudemos conhecer vários sketchs de projetos de arquitetos De Stijl, muitos modelos dos famosos mobiliários em tamanho real, modelos de casas em tamanho reduzido e muitos projetos famosos, além de documentários de um minuto sobre o arquiteto Rietveld.

Centraal Museum, com exposições sobre o De Stijl e Rietveld

Não conseguimos visitar a Casa Schröder, porque o número de vagas já estava lotado. Isso siginifica dizer que voltaremos definitivamente à Utrecht para visitar o ícone mais famoso do "De Stijl".

domingo, 23 de janeiro de 2011

Visitando: Leiden

Ainda era final de outono quando visitamos Leiden, uma cidade do norte da Holanda, então a temperatura não estava tão fria (dava pra sobreviver). Leiden fica mais ou menos na metade do caminho de Delft pra Amsterdã, são cerca de 35 minutos de viagem de trem.

O simbolismo das duas chaves está também na bandeira da cidade

A maoiria das cidades da Holanda são muito parecidas. Eu acho muito difícil identificar a cidade por uma foto, mas aqui estão algumas de Leiden. Pra quem achar que parece com Delft eu vou logo adiantando: sim, parece mesmo!

Estação Central de Leiden
 A estação Central de Leiden fica bem próxima ao Windmill Museum, um dos museus de moinho de vento mais antigos da história da Holanda. A visita foi muito interessante, você pode realmente entrar no Moinho de vento, que está muito bem preservado, e passear pelos diversos cômodos e andares dele.

Windmill Museum - ou museu do moinho de vento... ah, aquelas escadas...


Vale lembrar que nem todos os moinhos de vento eram iguais e não tinham a mesma função. Uns foram construídos para bombear as águas e evitar inundações nas plantações, outros moíam grãos, etc. etc. etc... 

Esse moinho de vento , como o nome já diz, era movidos pelo vento e moía grãos (comida) para serem vendidos à população. Era também a casa da família, com vários andares, alguns destinados aos cômodos dos habitantes e outros somente para o trabalho. Você pode visitar absolutamente tudo, incluindo a varanda, de onde dá pra ver as gigantescas "hélices" do moinho girando.

Mais um moinho de vento encontrado. Reparem nas diferenças entre ele e o moinho do Museu

Eu não sugiro esse passeio pra quem tem labirintite ou medo de altura, já que escadas  (TODAS ORIGINAIS) do moinho requerem uma verdadeira aula de superação pra poder serem escaladas. A descida é muito , mas muito pior que a subida (é necessário uma técnica especial pra descer as escadas) , e olha que a subida já é assustadora!

Canais, feira no sábado no centro (com a diferença que a grande feira-livre era sobre uma ponte, e não no pátio da praça principal no centro da cidade, como em Delft), barcos-casa, stroopwafels, queijos, e museus, esse é o típico contexto de Leiden...

Visitamos em Leiden o Rijkmuseum (que traduzindo seria algo como "Museu da Riqueza"). Há outros Rijkmuseums pela Holanda também, mas acho que o de Amsterdã deve ser o maior de todos.

O museu tinha muitos artigos do Egito: múmias de pessoas, múmias de gatos (oi?) , de crocodilos , entre outros animais exóticos, além de uma exposição com objetos da China, várias estátuas de Buda de diversas partes do mundo, pedras preciosas... 

Aqui nasceu Rembrandt

Leiden é a cidade-natal de Rembrandt, um famoso artista Holandês durante a época de ouro dos Países baixos. Sem querer querendo (pelo meu faro) visitamos a casa onde ele provavelmente nasceu (não ficou muito claro, já que a casa tinha agregados que não faziam parte do projeto "original") e a praça em que ele freqüentava quando era criança (eu sou contra a reforma ortográfica da língua portuguesa, então ainda escrevo com trema, sorry).

Praça onde ele provavelmente brincou quando criança

Visitamos a Universidade de Leiden, onde Rembrandt estudou. Claro que esse bloco moderno não estava aí em mil seiscentos e bolinha...

Universidade de Leiden


A fachada de vidro e metal na universidade é protegida por uma tela metálica com furos , que funcionam como peneira para quebrar a luz do sol direta, mas ainda permitindo a passagem da mesma para o interior do ambiente.



Parte moderna do prédio, com a tela metálica vazada e os tijolos de vidro


Uma sugestão para o passeio, além do centro e dos museus, é visitar a Igreja de São Pedro, ou Pieterskerk. O interior e o teto da igreja com seus arcos ogivais é praticamente idêntico aos de outras igrejas de outras cidades da Holanda que já visitamos, mas não deixa de ser um passeio muito  interessante. 

Pieterskerk - Igreja de São Pedro

Interior da Igreja de São Pedro

Também tentamos fazer um passeio numa espécie de muralha antiga da cidade, um castelo bem alto, mas os portões estavam fechados para visitação talvez porque tenhamos chegado tarde demais.

Esse era o mapa do castelo que tentamos chegar

E esse era o portão, que pra nossa decepção estava fechado
Casinhas e o canal

Topo de ouro da torre do relógio

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Museu Marítimo em Roterdã

O Maritiem Museum em Roterdã conta a história do desenvolvimento do maior porto da Holanda, com aparatos tecnológicos que fazem qualquer pessoa que simplesmente odeia entrar em museus porque acha "antigo"  e "antiquado" mudar de idéia.


Os banquinhos são em forma de barcos coloridos


Acima a maquete gigantesca do porto de Roterdã feita com produtos reciclados






Você pode ver logo na entrada uma maquete gigantesca do porto, feita com materiais reciclados. Olhando de perto você encontra de tudo: de brinquedos de plástico até peças de computador.

Acho que eu não era o único ser que associava uma placa de computador com uma maquete de cidade tecnológica em escala mínima, com direito à estacionamento, silos, edifícios e áreas residenciais. Viagem de arquiteto? Bem, nessa época eu nem sabia que queria ser arquiteta... Talvez minha mente seja mesmo criativa.

Maquete dos navios e galpões da cidade

Você pode acompanhar pelos computadores (em inglês ou holandês) a história do porto, sua expansão e a sua importância para o país, já que ele expandiu suas fronteiras econômicas a partir de lá. A história da navegação é motivo de muito orgulho para os holandeses, desde os membros da família real até os meros mortais.


Mais modelos de navios


No Maritiem Museum você encontra vídeos, exposições com objetos antigos, modelos de  navios e barcos vikings em madeira, plantas de construção / execução milimetricamente perfeitas e consideradas verdadeiras obras de arte, uma vez que foram desenhadas à mão (sem o AutoCAD ou qualquer outro programa de computador). 

Vocês têm  noção de quão difícil é projetar um barco / navio? Imagina há trocentos anos atrás... O desenho desses arquitetos / engenheiros deixa a perfeição com inveja de tanta riqueza nos detalhes...


Caminhadas por paredes de vidro sensíveis ao toque você aprende mais sobre a história do país através da navegação. E marinha, navegação, barcos, marinheiros, tudo isso serviu de inspiração também para a moda NAVY.


Marinha e Tatuagens , tudo a ver... Na exposição tem até fake tattoos da Chanel


E é lógico que tem exposição de modelos originais da maison Chanel, com direito à sapatos, bolsas, meias, luvas, chapéus, casacos, calças e até mesmo tatuagens da Chanel. Ainda rolam uns vídeos dos desfiles onde os modelos foram vistos pela primeira vez...

História e moda NAVY, uma parceria que deu muito certo

Sapatos, meias, braceletes e brilhantes da Maison Chanel

Look Navy original


Fora do Museu propriamente dito existe um barco-museu, onde tudo remonta o quotidiano de um barco na Holanda. É possível entrar nos cômodos, ver como e onde dormiam os marinheiros, o tipo de comida que eles comiam, encontrando até a mesa posta no refeitório.


Barco-Museu

É possível visitar os banheiros, encontrar os marinheiros se barbeando, a casa de máquinas (o barulho é horrível), sala VIP do capitão, tudo originalmente decorado com objetos antigos, pra fazer você se sentir parte daquela embarcação. 

Essa velhinha estava doida pra saber se a comida era de verdade... eu pensei que ela ia comer pra saber. OH, dúvida cruel!


Ôpa, opa opa... dentro do vestiário masculino tinha um marinheiro tentando ver o "lance" do colega

O salão de festas VIP do Capitão Gancho, com porcelanas, velas e cadeiras originais

Passeio bem interessante, definitivamente vale uma visita.

domingo, 24 de outubro de 2010

Madame Tussauds - Berlim

Visitamos em Berlim um dos famosos Museus de Cera da Madame Tussauds (aquela velhinha que fica fazendo bonequinhos de cera de todo mundo). Vou mostrar algumas fotos divertidas que fizemos por lá (foram mais de 50, então vou mostrar só as menos ruins). E perdoem nossa cara de fuinha, dormindo tarde, acordando cedo e andando pra caramba.

Alguns "clones" são tão reais que a gente pensa que vão se mexer a qualquer momento. Outros são tão mal-feitos que as celebridades deveriam processar o museu, pois ficaram muitos muitos muitos anos mais velhos (e feios).

Mas o que vale é a diversão.... vamos às celebridades??? Ladies first...


Beyoncé - parecia uma boneca (acredite, essa NÃO é a intenção!) mas mesmo assim deu pano pra manga e corda pra o Ni e S.George quererem tirar uma casquinha segurando no "quadril" dela. êta bundona!!!

Marilyn Monroe - naquela pose clássica, sobre um ventilador que fazia seu famoso vestido branco plissado esvoaçante povoar o imaginário masculino, tanto que fez o Ni abaixar e tentar ver algum "lance" por ali.



Marlene Dietrich - não vou mentir, eu não sei quem é a criatura (talvez pela minha pouca idade - ainda na casa dos 20), mas ela era muito bonita.




Nicole Kidman - totalmente perfeita (olhos, maquigem, roupa, cabelo, até o brilho da pele igual ao da vida real). Sem palavras. A melhor da ala feminina do Museu. Parecia que ela ia piscar ou sorrir ou virar de lado de tão real que era. Perfection.




Geri Halliwell - a ex-spice girl ruiva (minha favorita) mais magra, velha, com peito murcho e caído (o vestido tava sambando no busto da coitada). Talvez seja ela hoje, porque há uns 12 anos atrás ela não era assim. Mesmo.



Os Beatles 



George Clooney - ficou meia-boca, mas tá valendo a diversão de tirar uma foto num jantar à luz de velas com o galã. Ele ainda me levou um bouquet de flores... ai ai...


Johny Depp - meu favorito na vida real, um charme só com aqueles olhos que parece que usou lápis de olho. Ele estava usando uma echarpe igual à minha, lindonho! Mas que ficou cabeçudinho, isso ficou.




Mohamed Ali - não resistiu e se rendeu ao meu direto. Aproveitei a balança ali atrás (por sinal a única que encontramos em 4 meses morando na Zooropa) pra me pesar e descobrir que eu sou peso super-pena. E eu acho que a balança tava errada, viu? Pra mais , é lógico!



Oliver Kahn - o famoso ex-goleiro da Seleção Alemã. Super-incrível a perfeição e a posição em que ele foi retratado / clonado. A melhor de todas do Madame Tussauds.



 Tom Cruise - piedade Senhor, piedaaaaaadee Senhor!!! O Tom Cruise deveria processar o Museu. O clone dele ficou todo enrugado, com olheiras e bolsas de gordura sob os olhos (vai um procedimento cirurgico aí, amigo?). Esse não é o Tom que nós conhecemos. Sacrilégio.




 O Papa é Pop


 Will Smith - uma fofura de pessoa! Sem comentários.